Tentando não esquecer totalmente do blog, acabei acessando por acessar. Decidi escrever algo só pra me manter familiarizada. Estou em dívida com muitas coisas. Assistir filmes que gosto é uma delas.
Enquanto escrevia qualquer coisa aqui, me bateu uma saudade quase sufocante de Her. Quem dera fosse apenas um filme, uma abordagem simples e sutil sobre a sociedade contemporânea e tudo aquilo que ela acarreta.
A solidão, o amor idealizado, projetado, procurado. A necessidade constante de amar e ser amado. De criar um amor. Depois de anos, sem me sentir tocada por um filme, um desses filmes que todos assistem e nem sempre entendem, ou pelo menos entendem diferente de mim.
Não sei se a trilha sonora, o roteiro, a fotografia, o momento, a situação, a fase que passava. O conjunto de tudo. Algo transformou o filme, em mais que um filme.
Mesmo tendo uma péssima memória fiz questão de guardar frases. Sem dúvida, a mais clichê/piegas, a mais delicada e sensível, é também a mais lúcida. “Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”.
Se alguém pode se apaixonar por um sistema operacional, por que não posso me apaixonar por um filme?
Nenhum comentário:
Postar um comentário