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o irracional da razão

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Ela

Tentando não esquecer totalmente  do blog, acabei acessando por acessar. Decidi escrever algo só pra me manter familiarizada. Estou em dívida com muitas coisas. Assistir filmes que gosto é uma delas.

Enquanto escrevia qualquer coisa aqui, me bateu uma saudade quase sufocante de Her. Quem dera fosse apenas um filme, uma abordagem simples e sutil sobre a sociedade contemporânea e tudo aquilo que ela acarreta.

A solidão, o amor idealizado, projetado, procurado. A necessidade constante de amar e ser amado. De criar um amor. Depois de anos, sem me sentir tocada por um filme, um desses filmes que todos assistem e nem sempre entendem, ou pelo menos entendem diferente de mim.

Não sei se a trilha sonora, o roteiro, a fotografia, o momento, a situação, a fase que passava. O conjunto de tudo. Algo transformou o filme, em mais que um filme.

Mesmo tendo uma péssima memória fiz questão de guardar frases. Sem dúvida, a mais clichê/piegas, a mais delicada e sensível, é também a mais lúcida. “Apaixonar-se é uma loucura. É como uma forma de insanidade socialmente aceitável”.

Se alguém pode se apaixonar por um sistema operacional, por que não posso me apaixonar por um filme?

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